Tratando lixo radioativo
"Cascas de arroz e de café, dois materiais abundantes e de baixo custo, foram testadas com sucesso no tratamento de rejeitos radioativos em pesquisa do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), instituição associada à USP. Os melhores resultados foram obtidos com a casca de café não processada, que absorveu rejeitos de urânio e amerício, duas substâncias radioativas cuja remoção é feita atualmente por meio de técnicas que apresentam custos elevados de aplicação. O objetivo é que, no futuro, a técnica seja capaz de reduzir volumes significativos de rejeito líquido a pequenas massas de rejeito sólido, facilitando seu acondicionamento final.As cascas de arroz e café foram obtidas junto às empresas Arroz Vale do Sul e Grupo Sara Lee. "São produtos de fácil obtenção e de baixo custo. Todas as biomassas foram lavadas, secas em estufa, esterilizadas e trituradas", descreve Araujo. "Uma parte foi utilizada sem nenhum preparo e outra foi submetida a tratamento químico, e processos subsequentes de filtração, lavagem e aquecimento a 60 graus Celsius." A técnica adotada nos experimentos foi a biossorção, que utiliza biomassas para absorver contaminantes."
Para maiores informações, acessem:
https://jornal.usp.br/ciencias/lixo-radioativo-e-tratado-com-o-uso-de-cascas-de-arroz-e-de-cafe/
#cienciabrasileira #cbq #GTExatas #lixoradioativo #residuo #tratamento #jornaldausp
